Pensar com a cabeça ou com coração?
Muitas vezes pensamos que estes dois órgãos tão importantes estão completamente separados um do outro. No entanto, esses órgãos estão intimamente conectados e, quando suas emoções afetam adversamente seu cérebro, a saúde do coração também é afetada.
Estados mentais negativos – incluindo depressão, ansiedade, solidão, raiva e estresse crônico – podem aumentar o risco de doenças cardíacas ao longo do tempo ou piorar os problemas cardíacos que já existem.
Um dos exemplos mais marcantes é uma condição conhecida como Miocardiopatia Takotsubo, ou Síndrome do Coração Partido, em que a morte de um cônjuge, preocupações financeiras ou algum outro evento emocional enfraquece severamente o coração, causando sintomas que simulam um ataque cardíaco. Estudos demonstraram que o risco de um ataque cardíaco aumenta 21 vezes em 24 horas após a perda de um ente querido.
O estresse também pode ser prejudicial à saúde do coração. Pessoas sob estresse podem experimentar um aumento em sua pressão arterial e frequência cardíaca. O estresse crônico expõe o corpo a níveis insalubres e persistentemente elevados de hormônios do estresse, como o cortisol, e também pode mudar a forma como o sangue coagula. Todos esses fatores podem afetar a saúde do coração.
CUIDADOS COM O CORAÇÃO:
O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se assim a primeira causa de morte entre os brasileiros. Felizmente, é possível manter a saúde do coração em dia através de quatro pequenas atitudes que fazem a diferença.
FAÇA EXERCÍCIOS FÍSICOS REGULARMENTE: O sedentarismo é um dos maiores fatores de risco para a obesidade e problemas cardiovasculares. Uma boa ideia para evitar esse fator de risco é encontrar um parceiro de exercícios, como um amigo, um filho ou o cônjuge, para que vocês se motivem mutuamente. Caminhar 30 minutos por dia, por exemplo, já fará muito bem ao coração.
TENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: Seguir uma alimentação rica em frutas, legumes, verduras, grãos integrais, leguminosas e carnes magras é essencial. Da mesma forma, é necessário evitar o consumo excessivo de açúcar e sal, pois ambos elevam o risco de doenças como diabetes e hipertensão, as quais, por sua vez, aumentam o risco cardíaco.
ABANDONE O TABAGISMO E EVITE O ÁLCOOL: O cigarro contém cerca de 5 mil substâncias prejudiciais à saúde em sua composição. O consumo moderado a excessivo de álcool, por sua vez, também contribui para um aumento no risco cardiovascular. O consumo elevado agrava ainda mais as chances de problemas cardíacos.
DESCANSE: O estresse causado pelo excesso de trabalho, cobranças, problemas pessoais e familiares e ansiedade, por exemplo, estimula a liberação de adrenalina e cortisol. Entre outros efeitos no organismo, essas substâncias aumentam os batimentos cardíacos, elevam a pressão arterial e favorecem o ganho de peso, que são fatores de risco para o coração.
REFERÊNCIA:
Superbom. De que modo as emoções afetam a saúde do coração. Disponível em <superbom.com.br/blog/vida-emocional/que-modo-emocoes-afetam-saude-coracao-2/>
Uol. Como as emoções podem afetar a saúde do coração. Disponível em <www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/11/14/como-as-emocoes-podem-afetar-a-saude-do-coracao.htm>